POR – INSTITUTO ETHOS / NEO MONDO
Ethos lança indicador para que companhias autoavaliem atuação nesta agenda
No próximo dia 4 de abril, o Instituto Ethos e o Instituto Friedrich Naumann (IFN) lançam o Guia Temático: Mobilidade Urbana dos Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis. Trata-se de uma ferramenta de autoavaliação que busca apoiar as empresas na incorporação de boas práticas em mobilidade corporativa.
O objetivo dos indicadores é avaliar o engajamento das empresas na agenda de mobilidade urbana sustentável e orientá-las para que internalizem o conceito para a implementação de ações que viabilizem a reversão do atual cenário, que gera congestionamentos, falta de segurança para pedestres, poluição atmosférica, sonora e visual e afeta a saúde das pessoas, entre outros problemas.
Por esta ferramenta, o Instituto Ethos sensibiliza as empresas quanto ao papel de indutoras no processo de repensar e contribuir com a melhoria da mobilidade urbana. Com isso, se almeja alcançar uma mobilidade urbana sustentável, que prioriza um sistema de transporte mais eficiente, respeitando a saúde das pessoas e dos ecossistemas, além de ser acessível aos que possuem algum tipo de deficiência e aos mais pobres, e ainda, oferecer opções para a escolha modal e estimular a economia. Além do autodiagnostico, a metodologia proporciona o acompanhamento e a evolução das práticas de mobilidade corporativa, orientando estratégias e políticas institucionais que favoreçam formas inovadoras de os cidadãos se relacionarem com a cidade, como por meio do incentivo a medidas que promovam o uso mais racional do automóvel ou a modos não motorizados de transporte, flexibilizações da jornada de trabalho, entre outras propostas.
O papel das empresas
O empresariado atua como indutor da mobilidade dos cidadãos e, portanto, também é responsável pelos impactos. Dessa forma, as companhias devem se atentar para a forma de deslocamento dos empregados, que, além de trazer benefícios corporativos, é uma questão de responsabilidade social, visto que os gastos com congestionamentos, consumo de energia, poluição do ar e acidentes de trânsito podem gerar custos à sociedade, que chegam a 10% do produto interno bruto (PIB), de acordo com dados do WRI.
Às empresas, cabe a implementação de um plano de mobilidade corporativa que contribua com a propagação e gestão de deslocamentos por meios de transportes sustentáveis. O primeiro passo para a criação e implementação desse plano é avaliar o status da empresa quanto à mobilidade urbana.
Benefícios à sociedade
Sem grandes pormenores, quando as empresas assumem seu papel a fim de promover a mobilidade sustentável todos ganham. Um ambiente mais inclusivo, mais acessível e menos poluído, com o uso do espaço de forma sustentável pelos atores da sociedade são alguns dos benefícios.
Isso sem falar na saúde e desempenho dos funcionários, que ganham em qualidade de vida, além dos impactos positivos na economia.