POR – BELIEVE.EARTH / NEO MONDO
O Museu de Arte Moderna (MAM) foi palco para o lançamento do livro “Drawdown – 100 Iniciativas Poderosas Para Resolver a Crise Climática” no Brasil. Criada pelo ambientalista Paul Hawken, a obra reúne uma série de iniciativas coletadas em todo o mundo para reverter a crise climática classificadas em 7 grandes grupos fundamentais: energia, alimentos, mulheres, edifícios e cidades, uso da terra, transporte e materiais.
Público convidado acompanha abertura do Lançamento do Livro Drawdown – 100 iniciativas poderosas para resolver a crise climática – Divulgação
Apoiado pelo movimento Believe Earth, o Projeto Drawdown traz uma reflexão importante: o que podemos fazer pelo nosso futuro?
“As soluções que trazemos são sobre possibilidades”, explica o autor. E reforça: “para mim, é fundamental que todos nós entendamos nosso papel no mundo e estejamos prontos para a mudança”.
Paul Hawken e Gisele Bündchen – Divulgação
E a transformação, para acontecer, depende de uma base forte de mudança social. Ação de governos, empresas, organizações e cada indivíduo.
“Precisamos entender que o nosso futuro no planeta depende do nosso comprometimento agora, somos capazes e responsáveis pela construção de um mundo mais justo e sustentável”, afirma Cacau Araújo, articuladora do Believe.Earth.
Cacau Araújo – Divulgação
No debate com o autor, estavam presentes o cientista brasileiro Carlos Nobre e a modelo e ativista ambiental Gisele Bündchen.
Gisele, que há anos está engajada na conscientização sobre a importância da proteção do meio ambiente, alerta “precisamos saber que a forma como escolhemos viver tem um impacto no mundo inteiro”. Para ela, “quanto mais consciência e conhecimento, mais temos condições de escolher o que funciona para o nosso mundo”.
Gisele Bündchen – Divulgação
Segundo Carlos Nobre, a mudança é uma decisão da humanidade, uma escolha de valores. “As novas gerações têm que escolher esse caminho de sustentabilidade. O Brasil tem condições de ser o primeiro país do mundo a alcançar esses objetivos. Se não hesitarmos em seguir esses valores, até o ano de 2050 nós teremos emissão negativa de carbono”, diz o cientista, que é conhecido mundialmente pela relevância do seu trabalho sobre o aquecimento global.
Para Paul, “é importante poder fornecer informação para que as pessoas se inspirem e consigam escolher a maneira como elas querem mudar”. E completa: “o aquecimento global não é uma maldição, é um feedback. E um sistema que não escuta e melhora com os feedbacks é um sistema que fracassa”.