Autoridades do governo da Argentina informaram que uma nuvem de gafanhotos levantou voo na província de Corrientes e pode atravessar a fronteira com o Rio Grande do Sul – Foto: Reprodução/Twitter
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Proveniente do Paraguai, a nuvem de gafanhoto avança pelas províncias da Argentina e ameaça o Sul gaúcho. As informações são do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa)do governo da Argentina. A nuvem está sendo monitorada desde o dia 28 de maio.
A praga avançou da província argentina de Formosa, onde existem muitos produtores de mandioca, milho e cana de açúcar, e do Chaco até chegar à província de Santa Fé, de acordo com a instituição. Agora, caminha até Entre Rios e Córdoba.
“Como havíamos previsto, a nuvem de gafanhotos entrou na província de Santa Fé hoje (23/06) e, depois de percorrer quase 140 km, instalou-se perto da cidade de Lanteri. As nuvens de gafanhotos podem atravessar comunas, vilas ou cidades, mas não causam danos diretos aos seres humanos. Eles podem causar danos a plantações e pastagens, mas não representam riscos para a população”, alertou o Senasa, por meio de seu perfil oficial no Twitter.
A província de Corrientes foi alertada. Essa região faz fronteira com o Rio Grande do Sul. O território argentino e as terras gaúchas estão sendo monitoradas.
Segundo o coordenador do programa nacional de gafanhotos do Senasa, Héctor Medida, a nuvem se move a quase 100 quilômetros em um dia. Isso acontece devido às altas temperaturas e o vento da região.
Ele também enfatizou que o “gafanhoto sul-americano” está sendo monitorado. Para cada quilômetro quadrado da nuvem estima-se que haja 40 milhões desses insetos.