Tubarão-anjo – Foto: TopBiologia
POR – MARIGONA UKA (AVAAZ) / NEO MONDO
Longe de olhares curiosos, uma faixa de águas calmas do Atlântico, na costa da África Ocidental, é o lar de algumas das espécies marinhas mais ameaçadas do mundo
Desde o habitat extremamente vulnerável dos golfinhos-corcundas e tubarões-anjo ao local onde tartarugas-marinhas buscam seu precioso alimento: a baía de Loango compõe um ecossistema raramente visto no nosso planeta.
Mas tudo isso está por um fio.
Uma procura crescente por barbatanas de tubarão e petróleo levou à baía inúmeros navios de pesca comerciais com redes de arrasto e plataformas petrolíferas, deixando esse precioso abrigo da vida oceânica sob ameaça.
Ativistas congoleses estão trabalhando incansavelmente para proteger mais de 650 km2 de um habitat marinho essencial. Eles bolaram um plano brilhante — transformar esse lugar mágico em uma gigantesca Área de Proteção Ambiental Marinha, do tamanho de aproximadamente noventa MIL campos de futebol!
Eles conseguiram a ajuda do governo, da comunidade e até mesmo dos cientistas de uma importante universidade para auxiliar na recuperação da área, mas precisam arrecadar quase um milhão de dólares rapidamente, ou tudo isso pode ser em vão.
Um dos grandes apoiadores do projeto disse que doará o mesmo valor da quantia levantada com pequenas doações — literalmente DUPLICANDO nosso impacto até que possamos arrecadar o suficiente! Por isso, se um número suficiente de nossos membros colaborar, poderemos transformar o sonho deles em realidade em uma questão de dias. Doem o quanto puderem agora e vamos ajudar a transformar esse pedaço do paraíso sob ameaça em um belo santuário marinho:
Milhares de navios pesqueiros estrangeiros percorrem as águas africanas todos os anos, exercendo uma forte pressão sobre a pesca. Mais de três bilhões de pessoas em todo o mundo dependem da biodiversidade marinha e costeira para seu sustento. E, para países como o Congo, a pesca é vital para a segurança alimentar das comunidades locais.
Mas não se trata apenas dos gigantes barcos de pesca comerciais. A baía de Loango também tem sido o foco de uma exploração gigantesca de petróleo — um possível derramamento poderia significar um desastre para as diversas espécies ameaçadas de extinção que vivem nessas águas mágicas.
Uma Área de Proteção Ambiental Marinha desse tamanho permitiria a recuperação das populações de peixes e ajudaria os pescadores locais que atualmente se veem presos em uma luta desigual que não conseguirão vencer sozinhos. Se um número suficiente de nossos membros fizer uma doação, poderemos:
- Ajudar a transformar uma área de 650 km2 que abriga um habitat essencial em uma Área de Proteção Ambiental Marinha (APAM);
- Apoiar a criação de um plano espacial para deter a pesca comercial;
- Proteger os direitos de pesca da comunidade, estabelecendo zonas onde atividades extrativistas não são permitidas;
- Trabalhar com organizações parceiras para garantir que a APAM seja efetivamente patrulhada e que as multas por atividades ilegais sejam revertidas em medidas de proteção.
E, se levantarmos uma quantia maior, poderemos estender nosso apoio a outros habitats e espécies gravemente ameaçados e que necessitam de proteção urgente, além de agregar para o poder de fogo de nossas campanhas na luta por toda a vida na Terra:
Desde a defesa de um acordo global em favor da natureza para proteger metade do planeta, ao trabalho com as comunidades indígenas para a defesa de suas terras, nosso movimento tem estado na linha de frente da luta pela proteção de ecossistemas críticos para que nosso planeta possa prosperar novamente. Ajudamos a estabelecer uma reserva privada em Galápagos e compramos terras para impedir a destruição do habitat do leopardo-das-neves nos Himalaias. Vamos fazer isso novamente por esse precioso ecossistema marinho e pelas comunidades cujas vidas dependem dele.
Foto – Pixabay
Foto – Pixabay